O espetáculo se passa em uma cidade fictícia, bem ao sul do continente, um espaço imaginário na fronteira dramática entre o Brasil, Argentina e Uruguai. Uma cidade de veraneio com praias de areia escura, um Cassino dos anos 50 fechado, economia decadente. Uma cidade onde ainda há tempo para longas cenas familiares. Onde havia tempo para sentir o passado, o presente dilatado e o futuro previsível. Até o início da inundação.
Afetos e ideias. Ciência e religião. Destino e acaso. Memória e invenção. O corpo da mãe, que morreu há anos, está se decompondo com a maré invadindo a casa. “Realismo fantástico” cortado por ideias concretas. O pragmatismo das leis e do governo também é parte fundamental da vida desses homens. Realidade versus poética.
A montagem, com cenário e figurinos de Rui Cortez e a iluminação de Tomás Ribas, que juntamente com Pedro Brício e Isabel Cavalcanti fundaram a Zeppelin Cia em 2003, conta com os patrocínios do Banco do Brasil, através da Lei de Incentivo a Cultura, do Ministério da Cultura e da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do FATE (Fundo de Apoio ao Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura).
SERVIÇO
TEMPORADA: até 17 de novembro
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I
Endereço: Primeiro de Março, 66 – Centro
Informações: 3808-2020
Horário: de quinta a domingo, às 19h30
Ingresso: R$10,00
Bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 21h
Capacidade: 172 lugares
Gênero: Drama Cômico
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos