O ano está sendo muito marcado por diversas tragédias aqui no Brasil, e infelizmente não dá tempo de se recuperar de um baque, de repente, acontece mais um. Em janeiro, fomos surpreendidos com um rompimento de uma barragem de minério na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, muitos mortos e desaparecidos, acidente esse grave, pois atingiu o meio ambiente, e mexeu com todo país e com o mundo.
Depois de um certo tempo, um temporal castiga o Rio de Janeiro, deixando destruição, depois foi a vez de mais um acidente, um incêndio atinge o alojamento do Flamengo e mata 10 adolescentes, e por fim, hoje, o Brasil se comove mais uma vez, agora com a perda de um grande jornalista, Ricardo Boechat, âncora da Band News FM e do Jornal da Band.
Boechat estava voltando da cidade de Campinas em um helicóptero em direção para o Edifício Radiantes, sede do Grupo Bandeirantes de Comunicação, mas no meio do caminho, a aeronave apresentou defeito e acabou caindo e colidindo em um caminhão na alça de acesso do Rodoanel Mario Covas por volta do meio-dia.
A partir do momento que foi confirmado que um dos tripulantes era o jornalista, e a informação dada pela Band em suas emissoras, as pessoas começaram a sentir a perda, de uma pessoa que estava perto, que muitas vezes estava em sua companhia todas as manhãs no rádio na Rede Band News FM, e a noite ainda fechávamos o dia, vendo as notícias apresentada por ele na bancada do Jornal da Band.
Ricardo Eugenio Boechat iniciou sua carreira em 1970, no extinto jornal Diário de Notícias, passou pelo O Globo, em 1983, passou pela secretaria de Comunicação Social do governo Moreira Franco, e depois voltou para as Organizações Globo, onde tinha uma coluna no Jornal O Globo e foi comentarista no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, passou pelo SBT, e estava na Band, a frente da Rádio Band News FM e do Jornal da Band, e foi mediador de debates eleitorais na emissora.
Era casado com a jornalista Veruska Seibel, e deixou 6 filhos. Deixará saudades para muitos que acompanharam seu trabalho, com opinião e graça. O velório acontece até as 14h no MIS – Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, aberto ao público, e depois haverá uma cerimônia fechada apenas para familiares.