Estão marcados pelas Centrais Sindicais diversas manifestações, onde elas ameaçam bloquear 13 rodovias pelo país, para lizar ônibus e suspender aulas nesta quinta-feira.
Essas ações fazem parte da chamada “Dia Nacional de Lutas”, organizados pela CUT, Força Sindical e UGT, onde incluirá protestos de metalúrgicos, comerciários, bancários, servidores públicos, em todos os Estados.
Os protestos têm uma pauta comum ligada aos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho. Mas não houve acordo em relação a temas sensíveis ao governo, como o plebiscito pela reforma política e o combate à inflação, que dividem as centrais.
As paralisações devem travar oito estradas de São Paulo: Anchieta, Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco, Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra e Mogi-Bertioga. Os manifestantes também ameaçam fechar a marginal Tietê e as avenidas do Estado, Jacu-Pêssego e Radial Leste. No litoral, trabalhadores ameaçam parar no Porto de Santos. Em São Paulo, um ato está previsto na av. Paulista às 12h, com adesão de agentes penitenciários, motoboys e policiais civis.
Foram anunciadas ainda paralisações da rede pública de ensino ou em universidades em capitais como Belém, Curitiba, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio.
São previstas interrupções totais ou parciais de ônibus ou trens em Porto Alegre, Salvador, Natal, João Pessoa, Manaus e Belo Horizonte (onde o metrô seria interrompido a partir da 1h).
Na capital paulista, estão previstas paralisações em terminais de ônibus organizadas por um grupo de motoristas. Já os metroviários desistiram de fazer uma greve após liminar obtida pelo Estado para garantir os serviços.
A PM de São Paulo diz que espera atos pacíficos e “orienta a quem não tiver necessidade de se deslocar que não o faça”. As concessionários de rodovias dizem que farão desvios em caso de bloqueios.